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BuZum! apresenta em Santa Cruz espetáculo “Curumim”

Publicada dia 29/04/2019 às 11:20:03

Renan Perobelli

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No Brasil muitas pessoas buscam opções de lazer cultural gratuito. É o que indica pesquisa realizada pela consultoria JLeiva Cultura e Esporte, em parceria com o Datafolha em 2018. O levantamento mostra que quase um terço da população (32%) depende de acesso gratuito para ir a eventos culturais.

Exatamente com esse intuito, a Cia. BuZum!, apresentada pelo Ministério da Cidadania e pelo Instituto CCR, trouxe gratuitamente o encanto teatral para Santa Cruz do Rio Pardo, em frente a escola Prof. Arnaldo Moraes Ribeiro.

O diferencial do BuZum! é que ele não é um teatro convencional, no qual as pessoas precisam se deslocar para assistir um espetáculo. Nesse caso, é a companhia que vai à população, apresentando suas peças criadas especialmente ao público infanto-juvenil, mas que também são prestigiadas pela plateia espontânea, de todas as idades.

Além daqui, as apresentações aconteceram em Águas de Santa Bárbara, no dia 25 e em Cerqueira César, no dia 26. O município de Avaré recebe a companhia nos dias 29 e 30.

Serão sete sessões diárias, com horários às 9h, 9h40, 10h20, 11h, 13h30, 14h10 e às 14h50.

Espetáculo “Curumim”

O espetáculo “Curumim” é uma homenagem à cultura indígena, aos costumes desse povo e a relação deles com a fauna e flora regional brasileira. Segundo as crenças, tanto as plantas como os animais possuem os seus protetores que inspiram a todos. “Nós escolhemos contar uma das inúmeras histórias indígenas, a ‘Origem da Mandioca’, essa raiz brasileira, tão presente na nossa culinária e cultivada pela primeira vez pelos povos indígenas”, explica Mariane Gutierrez, Diretora de Produção do BuZum!

A história, que é encenada por divertidos atores, conta que há muitos anos, existia uma aldeia dentro de uma floresta. Todos viviam em perfeita harmonia. Um belo dia nasceu Mani, uma menina bem branquinha, muito diferente de todos os curumins da aldeia. Algum tempo depois, a aldeia passou por um momento de escassez de comida e todos passaram fome. Os peixes sumiram e as árvores pararam de dar frutos. E de repente, sem que houvesse alguma explicação, Mani deixou de viver.

Posteriormente, de dentro da oca onde morava, nasceu uma planta muito diferente, que tinha uma raiz branquinha por dentro, como Mani. Deram então o nome de MANI OCA, MANDIOCA, essa raiz tão poderosa, que foi capaz de saciar a fome de todos da aldeia.